Morreu neste domingo (28), aos 79 anos, o britânico Frank Williams, fundador da escuderia que leva o seu nome, uma das maiores da história da F1. A causa da morte não foi divulgada. “É com grande tristeza que, em nome da família Williams, a equipe confirma a morte de Sir Frank Williams, fundador e ex-chefe de equipe da Williams Racing, aos 79 anos de idade”, informou a equipe nas redes sociais.
O perfil oficial da F1 também comunicou e lamentou a morte do fundador da Williams.
O inglês foi piloto e mecânico antes de fundar a Frank Williams Racing Cars, em 1966, competindo inicialmente na F2 e na F3. Sua entrada na F1 se deu em 1969. E foi a partir da década de 1980 que a escuderia construiu sua reputação como uma das equipes mais fortes da categoria, conquistando nove títulos de construtores (1980, 1981, 1986, 1987, 1992, 1993, 1994, 1996, 1997).
A Williams também levou sete pilotos ao título: Alan Jones (1980), Keke Rosberg (1982), Nelson Piquet (1987), Nigel Mansell (1992), Alain Prost (1993), Damon Hill (1996) e Jacques Villeneuve (1997).
Frank se movia em cadeira de rodas desde 1986 por conta de um acidente automobilístico na França que o deixou paraplégico, ocorrido em março daquele ano, durante testes em um novo carro.
Em 2012, deixou o cargo de chefe de equipe da Williams, substituído por sua filha, Claire. No ano passado, ao concluir a venda da empresa para o grupo de investimentos Dorilton Capital, a família deixou de ter vínculo com a gestão da escuderia.
Além de Nelson Piquet, campeão da F1 em 1987, outros seis pilotos brasileiros passaram pela Williams: Ayrton Senna (1994), Antonio Pizzonia (2004 e 2005), Rubens Barrichello (2010 e 2011), Bruno Senna (2012) e Felipe Massa (2014 a 2017).
Senna sofreu o acidente fatal, em 1994, no GP de San Marino, enquanto defendia a equipe.
“Foi um dia triste para a Williams, para a McLaren, para a F1 e para o Brasil. Foi um dos piores dias da história da F1”, disse Frank Williams, em 1999, à Folha.
“Ayrton tinha um intelecto incomum, não só para correr, mas para os negócios, para a vida e para a filosofia. Uma pessoa fascinante.”